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Governo de SP muda regra para punir professores temporários por faltas; entenda
Postado em 29/06/2025

Governo de SP muda regra para punir professores temporários por faltas; entenda

Governo de SP muda regra para punir professores temporários por faltas; entenda Na prática, os professores temporários não poderão ultrapassar 5% de faltas injustificadas e terão seus contratos encerrados. A medida também se aplica aos que atuam no Programa de Ensino Integral. A notícia foi publicada nesta sexta-feira(27) no Diário Oficial e deve valer a partir de agosto. Apesar de a resolução ter sido publicada nesta sexta, a verificação do percentual de ausências do docente já vem sendo feita desde 1º de junho. Em Nta, a Secretaria da Educação informou que a resolução visa combater as faltas injustificadas e evitar prejuízos ao aprendizado dos alunos da rede estadual. Além disso, a pasta informou que, no primeiro semestre deste ano, 14,32% da carga total de aulas previstas deixaram de ser ministradas devido à ausência de professores. O prejuízo gerado com essas faltas resultou em um custo estimado de R$ 33,9 milhões aos cofres públicos. O Sindicato dos Professores de São Paulo (Apeoesp) informou que contestará a decisão na Justiça. Em nota divulgada nas redes sociais, a Apeoesp informou que a resolução "é mais uma medida autoritária, punitiva e ineficaz da Secretaria da Educação do governo de Tarcísio de Freitas e Renato Feder, sob o pretexto de melhorar os índices de aprendizagem dos estudantes das escolas estaduais". "Em vez de investigar e agir sobre as causas das ausências dos professores, ocasionadas pela falta de carreira adequada, salários dignos, prevenção ao adoecimento e tantos outros fatores, a SEDUC prefere continuar culpabilizando os professores, sobretudo no noturno, que trabalham em condições extremamente precárias, são mal remunerados, sofrem pressões constantes e estão adoecidos, afetados mental e fisicamente", diz o texto.

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