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Mãe e padrasto são os principais suspeitos da morte de menina de 3 anos em Ribeirão Preto, diz delegada
Postado em 20/09/2024

Mãe e padrasto são os principais suspeitos da morte de menina de 3 anos em Ribeirão Preto, diz delegada

Mãe e padrasto são os principais suspeitos da morte de menina de 3 anos em Ribeirão Preto, diz delegada Patrícia de Mariane Buldo descartou nesta quinta-feira (19) que Sophia tenha sido vítima de queda acidental no banho. Criança morreu em agosto após ser internada com graves lesões cerebrais. Por Murilo Badessa, EPTV, e g1 Ribeirão e Franca A delegada Patrícia de Mariane Buldo, responsável pelo inquérito que investiga as circunstâncias da morte da menina Sophia da Silva Fernandes, de 3 anos, em Ribeirão Preto (SP), descartou nesta quinta-feira (19) que a criança sofreu uma queda acidental, como alegam a mãe e o padrasto, e ainda apontou o casal como principal suspeito do homicídio. “O que nós temos no inquérito policial é que essa criança sofreu um homicídio, morreu em razão de morte violenta dentro da casa onde ela residia. Quem residia na casa, quem adulto que poderia ter praticado isso? O padrasto e a mãe”, disse. Procurada, a defesa de Letícia Nunes da Silva e de Luiz Guilherme Braga Barboza disse que não há provas de que Sophia morreu por agressão e que isso vai ser esclarecido no decorrer do processo. Sophia morreu no início de agosto após passar nove dias internada na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas (HC-UE). Os médicos acionaram a polícia após suspeitarem de um episódio de violência em razão das graves lesões cerebrais apresentadas pela menina. A mãe e o padrasto afirmaram que Sophia foi encontrada caída no banheiro do apartamento, quando foi deixada sozinha tomando banho. No entanto, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a menina sofreu um forte impacto na cabeça e por meio cruel que resultou em um traumatismo cranioencefálico. De acordo com a delegada, todos os indícios levantados pela investigação até o momento apontam para o envolvimento de Letícia e de Luis Guilherme no crime. “É um apartamento pequeno. A agressão deve ter causado ruído, os dois estavam juntos e os dois mantêm a versão de acidente doméstico. Acredito eu que um inocente diria a verdade. Sendo assim, ambos mantêm uma versão totalmente descartada pela perícia, entende-se que os dois participaram do crime em conluio ou um protegeu o outro de alguma forma”, afirmou Patrícia. Ainda segundo a delegada, o laudo apontou lesões no fundo dos olhos de Sophia, sinais que correspondem ao shaken baby ou síndrome do bebê sacudido. “Normalmente os pais que fazem isso seguram pelo braço e a cabeça da criança chacoalha. Como o cérebro ainda não está maduro, ela sofre diversas lesões, inclusive essa lesão no fundo do olho.

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