Matão – Prefeito Esquetini deixa obras paralisadas e abandonadas -
O ex Prefeito Edinardo Esquetini dentre outros problemas deixou ainda várias obras abandonadas ou paradas para a atual administração. O levantamento é do Tribunal de contas de São Paulo.
São 6 obras paralisadas e abandonadas pelo ex Prefeito, totalizando um valor de R$ 3.782.457,15.
Em uma delas chama a atenção que o valor inicial era de R$ 614.000,00 - Demolição da antiga Cadeia Pública de Matão e construção de prédio para abrigar Delegacia de Defesa da Mulher e Ciretran de Matão - porém foram pagos até o momento R$ 652.687,33, ou seja a prefeitura já pagou 38 mil a mais do que era o valor inicial e simplesmente a obra esta paralisada e este dinheiro foi para onde??
O jornal Cidades tentou contato com o ex prefeito, mas não obteve retorno.
ESTADO DE SÃO PAULO
Dos 644 municípios fiscalizados pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), mais da metade deles – 352 – possuem pelo menos uma obra que apresenta comprometimento de execução contratual.
Segundo a auditoria, 85,52% das construções problemáticas são de âmbito municipal (1.022), com valores iniciais de contrato que atingem a casa dos R$ 2.530.433.429,43. O restante das obras, que correspondem a 14,48% do total, é de responsabilidade do Estado, e os valores contratuais alcançam a cifra de R$ 44.355.643.833,44.
As informações completas e detalhadas podem ser visualizadas pela plataforma ‘Painel de Obras’, disponível para acesso pelo link https://bit.ly/3oxA6mX.
. Cenário
De acordo com o levantamento atualizado pelo TCESP a cada três meses, até o dia 13 de outubro, nos 644 municípios fiscalizados, 600 obras (50,21%) estavam paralisadas e 595 (49,79%), em estado de atraso.
Juntos, os empreendimentos estaduais e municipais chegam à cifra de R$ 46.886.077.262,87. As obras paradas somam R$ 35.444.438.675,03 enquanto as atrasadas alcançam o montante de R$ 11.441.638.587,84.
O principal motivo para a paralisação das construções e, assim, o atraso nas entregas, é a inadimplência das empresas contratadas, representando 15,48% do total de obras que excedem o prazo limite de conclusão.
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