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Diagnóstico na Secretaria de Segurança revela GCM com baixo efetivo e falta de investimentos na corporação
Postado em 07/01/2021

Diagnóstico na Secretaria de Segurança revela GCM com baixo efetivo e falta de investimentos na corporação

Diagnóstico na Secretaria de Segurança revela GCM com baixo efetivo e falta de investimentos na corporação
 
Problemas atingem sistema de monitoramento, vestiários, academia e até farda utilizada pelos agentes
Em poucos dias de governo da gestão Dr. Wilsinho e Ricardo Almussa, uma auditoria criteriosa, que começou ainda com o grupo de transição, vem apontando problemas em todas as secretarias municipais.
A pasta de Segurança, que atribui competências do Trânsito, Defesa Civil e Guarda Municipal, identificou nos últimos dias uma grande deficiência na GCM com falta de investimentos.
A sala de monitoramento ficou fechada durante 60 dias depois de um problema no ar-condicionado. A falta de refrigeração poderia danificar o sistema que controla as 15 câmeras instaladas no centro da cidade. O serviço só voltou a funcionar recentemente.
 
A vigilância por câmeras é uma importante ferramenta da corporação para prevenir a prática de crimes e auxiliar outros órgãos de segurança em investigações. A atual gestão agora busca solucionar o problema com a ampliação do programa na área central e também com o compartilhamento das imagens. “ Precisamos de uma melhor integração das ações da secretaria junto a GCM, setores de Trânsito e Defesa Civil. Vamos traçar metas para tornar isso realidade nessa gestão com investimentos em tecnologia e inteligência”, comentou o chefe da pasta, Fabiano Trigo.
 
A Secretaria de Segurança também tenta driblar os desafios relacionados à falta de investimentos no setor nos últimos anos. A sede que deveria ser provisória, se tornou permanente sem ações de melhorias e ampliação.
 
A academia dos agentes não recebe recursos há mais de uma década. Os próprios profissionais improvisaram aparelhos com cordas e anilhas. Uma esteira elétrica profissional foi perdida por falta de manutenção. O aparelho que custou mais de R$ 10 mil, foi encontrado pela atual gestão na parte externa do prédio. Além disso, os profissionais também não contam com vestiário. Só há um chuveiro no banheiro. Também não há armários no espaço para todos os agentes.
Nos últimos nove anos foram trocadas apenas cinco viaturas. Algumas já foram enviadas à Garagem Municipal, onde permanecem encostadas e devem seguir para leilão. A defasagem em fardas e armamento é outra preocupação.
O efetivo não é reforçado desde o último edital de convocação em 2017. Desde então, a corporação vem sofrendo com redução no quadro dos agentes. Hoje a GCM conta com apenas 140 homens, número insuficiente para uma cidade do porte de Sertãozinho, que deveria ter 200 profissionais. “A cidade está bonita, está cuidada. Mas isso é o externo. Falta um olhar para dentro e principalmente para a Guarda, que presta um serviço essencial. Junto com Dr. Wilsinho e Ricardo, vamos buscar investimentos e mudar a situação”, finaliza o secretário Fabiano Trigo.

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